O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) realizou assembleia virtual na sexta (5) e 91,7% dos trabalhadores votaram pela greve que se iniciou nesta segunda.
De acordo com a entidade, a categoria ainda decidiu permanecer com o trabalho remoto. Ou seja, a paralisação é apenas para o ensino presencial.
Presidente do Sindicato e deputada estadual, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Professora Bebel, explica que a greve é sanitária, em defesa da vida e contra a volta às aulas presenciais. Segundo a dirigente, dessa vez a mobilização é diferente, pois o foco é a saúde e a preservação de vidas, tanto de professores, quanto estudantes, funcionários e familiares.
Infraestrutura – Bebel afirma que as instituições de ensino não têm condições seguras para o retorno do ensino presencial. “A Apeoesp fez levantamento que constatou 147 casos de Covid-19 nas escolas. Todas tiveram algum tipo de atividade presencial. Imagine o que vai acontecer quando milhões de estudantes voltarem para as aulas”, questiona.
Atos – A presidente da entidade afirma que diversos atos e manifestações serão realizados na próxima semana. “Queremos dialogar com a população.
Teremos carros de som, campanha de esclarecimento nas redes. Além disso, iremos às Câmaras Municipais, conversaremos com prefeitos e realizaremos encontro com profissionais, estudantes e seus familiares”, completa.
Mais – Acesse o site da Apeoesp.