Em vigor desde 1976, o Programa de Alimentação do Trabalhador beneficia hoje cerca de 23 milhões de trabalhadores. Muitos recebem vales alimentação/refeição e outros dispõem de restaurantes nas empresas.
Mas o PAT corre risco. A proposta de acabar com os incentivos fiscais às empresas consta de emenda do relator da reforma tributária governista, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), que integra a base bolsonarista. Hoje, 280 mil empresas recebem subsídios pra fornecer o benefício.
A Agência Sindical ouviu Paulo Ritz. Ele preside a Federação dos Trabalhadores em Refeições Coletivas do Estado de SP. A categoria, com 80 mil só no Estado, será duramente afetada. “O desemprego será a consequência principal”, diz Paulo, que anuncia para o dia 22 reunião entre entidades de trabalhadores e patronais.
A Federação apura números e impactos desse corte nos subsídios, especialmente no emprego, para levar a encontro com o relator. Paulo Ritz enfatiza a importância da alimentação pra saúde trabalhadora e suas famílias. A Força Sindical, entidade à qual se filia a Fetercesp, combate a emenda.
Outros – Restaurantes, principalmente por quilo, serão duramente impactados. A Associação empresarial do segmento (Abrasel) já publicou Nota contra a emenda, em defesa da sobrevivência dos estabelecimentos.
Dados – Amanhã, a Agência Sindical publica novos dados sobre o impacto com o fim do PAT.
MAIS INFORMAÇÕES – Site da Abrasel.