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sábado, 3/05/2025

A tal reinvenção

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O ato do 1º de Maio é um fracasso das cúpulas sindicais, fechadas em torno de si mesmas.
Portanto, é furada a proposta de Paulinho da Força de “reinventar ou morrer”
Na base, o sindicalismo segue.

Professores da rede privada de SP fecham acordo com aumento real de salário, 17,4% no Piso etc. No Rio, frentistas firmam Convenção com ganho real e avanços. Dia 28, o Ato e Canto pela Vida reúne quantidade e qualidade na Praça Vladimir Herzog, Centro, SP. Na mesma data, a UGT inaugura a grande exposição pública sobre o trabalho, na Avenida Paulista.

No próprio dia 1º, a Federação dos Comerciários do Estado de SP reúne 1.200 dirigentes e ativistas. Em Guarulhos, os Metalúrgicos obtêm acordos diários PLR nas fábricas, elegem Cipas, promovem torneio de Futebol, escolhem Representantes Sindicais, melhoram o Clube de Campo e a Colônia de Férias.

Quem é que está morrendo?

João Franzin
João Franzin
Jornalista e coordenador da Agência Sindical

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Semana sindical intensa

Segunda, 28 - Dia Mundial em Memória das Vítimas das Doenças e Acidentes de trabalho. Terça, 29, reunião do movimento sindical com o Presidente Lula. Quinta, 1º, Dia do Trabalhador, com bandeiras de luta, música e sorteio. Há um pano de fundo complicado, que é a crise dos descontos ilegais de aposentados e pensionistas. SP - 28, abril, 2025.

Defender o salário mínimo!

Economistas neoliberais têm atacado o salário mínimo. Armírio Fraga, por exemplo, propõe congelamento por seis anos. O ataque deve ser enfrentando pelo sindicalismo, mantendo-se a política atual de reajuste pela inflação mais a evolução do PIB. A defesa do salário mínimo deve integrar a pauta do Dia do Trabalhador. SP 22 de abril de 2025

Compartilhar as boas notícias

O ambiente das redes sociais está dominado pela direita, especialmente pelos extremistas. Nós, do campo democrático, precisamos aprender a ocupar esse espaço, urgentemente. No sindicalismo, a ideia é que sites, FB, Insta e outros compartilhem conteúdos, mostrando as ações sindicais, os avanços e as conquistas. SP 7-abril-2024

Ditadura e arrocho

Entre 31 de março e 1º de abril de 1964, o Brasil sofreu um golpe de Estado. A ditadura durou 21 anos. O golpe teve suporte dos Estados Unidos. Para os trabalhadores, o efeito mais perverso foi o arrocho salarial, por decretos-leis e repressão às demandas sindicais. Perseguições, prisões, exílios e assassinatos eram rotina. A reconquista da democracia nos custou sangue, suor e lágrimas: ditadura nunca mais! SP - 31 de março de 1964.

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Muda muita coisa na vida do trabalhador pagar menos imposto de renda sobre o salário. O Projeto de Lei de Lula é bom, mas precisa ser aprovado no Congresso Nacional. Portanto, o sindicalismo, que pleiteou essa melhoria, precisa massificar junto às bases esse avanço. Até como forma de pressionar o Congresso. SP - 24/março/2025