Os engenheiros confiam poder reverter no Senado a derrota sofrida na Câmara, dia 23 de junho.
Para tanto, a Federação nacional da categoria (FNE) já conta com o apoio de vários senadores, de diversos partidos, para emendas à Medida Provisória 1.040/2021 e assim manter o Piso do engenheiro e de outras funções técnicas. O mínimo profissional acabará se prevalecer emenda de Alexis Fonteyne (Novo-SP).
A mobilização pelo Piso, estabelecido por lei de 1966, é coordenada pela Federação Nacional dos Engenheiros. A entidade obteve pronto apoio do senador Ângelo Coronel (PSD/BA), que na quinta (1º/7) apresentou emenda assegurando a preservação do Mínimo. Relator é também do PSD.
Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato no Estado de SP e da FNE, mostra otimismo. “Estamos confiantes que a emenda correta e pertinente do senador Ângelo Coronel será aprovada”, afirma. A Federação é integrada por 18 Sindicatos. Cada Sindicato tem falado com os senadores de sua base.
História – A luta pelo Piso do engenheiro vem desde 1961, por projeto do deputado Almino Afonso (PTB). Houve resistência de patrões e do governo, mas o Congresso Nacional derrubou veto de Castelo Branco.
Almino foi também ministro do governo Jango e teve sua trajetória marcada pela posição fortemente nacionalista.
A emenda que extingue o Piso desvaloriza os profissionais e em nada ajuda o ambiente de negócios. “O reconhecimento do trabalho qualificado essencial ao desenvolvimento é fator de estímulo à atividade econômica”, alerta Murilo.
MAIS – Sites da FNE e do Seesp.
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