Motoristas e cobradores de São Paulo não têm boa perspectiva para a Campanha Salarial deste ano. Assembleia decisiva da categoria acontece terça (6), às 16 horas.
O Sindicato dos Motoristas de São Paulo informa que, após diversas rodadas de negociação, o setor patronal não apresentou proposta razoável às reivindicações dos trabalhadores. “Por isso, vamos defender os companheiros e a categoria deve aprovar o Estado de Greve em assembleia”, conta Nailton Francisco, coordenador do Departamento de Imprensa do Sindicato.
Segundo Nailton, a proposta vexatória do setor patronal inclui 3% de reajuste salarial, 0% de PLR e R$ 0,30 no VR. “Ano passado já não tivemos qualquer reajuste. Entendemos por causa da pandemia. Mas os preços dos alimentos, luz, água e gás aumentaram e muito. Portanto, as nossas cobranças são justas”, ele afirma.
O Sindicato dos Motoristas também denuncia a possibilidade de redução da frota, em cerca de 1.500 coletivos. A iniciativa resultará em mais de 6.000 demissões. “O desemprego e a redução dos benefícios são inadmissíveis. Mas a categoria não está desamparada”, garante Nailton Francisco.
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