Em assembleia conduzida pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Sispesp) nesta terça (22), em frente à Secretaria de Justiça e Cidadania de SP, os funcionários do Procon rejeitaram a proposta do governo de 10,33% de reajuste nos salários e decidiram pela manutenção do estado de greve e assembleia permanente – isto é, que pode ser convocada uma mobilização dos trabalhadores a qualquer momento.

Quem informa é o presidente do Sindicato, Lineu Mazano.

Segundo o dirigente, a categoria está unida e busca reajuste de 25,26%. “Os Servidores do Procon não recebem qualquer reposição inflacionária há quatro anos. A reivindicação é justa. Tanto o Sispesp quanto os trabalhadores ficaram insatisfeitos com a proposta apresentada pela Diretoria Executiva do órgão”, explica.

“Desde fevereiro temos realizado assembleias com os funcionários. Nesta mobilização, foi decidido manter o estado de greve. O governo trata o Servidor com o mínimo de respeito”, rechaça Lineu.

Dificuldades – Adriana Rodrigues, presidente da Associação dos Funcionários do Procon, participa das tratativas com o órgão e relata as dificuldades impostas pela Diretoria Executiva nas negociações. Ela diz: “Vários trâmites legais foram desrespeitados. Havia um processo a ser seguido para apresentar a proposta de índice, mas não foi seguido. Diante disso, a maioria da categoria está insatisfeita”.

Mobilização – Agora, destaca Lineu, “os trabalhadores seguirão em estado de greve e em assembleia permanente. Isso significa que a qualquer momento os funcionários do Procon podem se reunir e decretar a paralização. Estamos unidos e lutaremos até o fim pelo reajuste de 25,26%”, conclui o presidente do Sispesp.

MAIS – Acesse o site do Sispesp.