Os Servidores públicos de todo o País estão engajados na luta contra a Proposta de Emenda à Constituição 32/2020. Nesta semana, os trabalhadores promovem atos contra a PEC da reforma administrativa em Brasília (DF). O objetivo da mobilização é pressionar deputados a não votarem favoráveis à proposta.
Segundo entidades representativas dos Servidores, a ideia da ocupação na Capital durante três dias vem da expectativa de análise da PEC pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados.
Os trabalhadores denunciam que, caso seja aprovada a reforma administrativa, os prejuízos não serão apenas do funcionalismo, mas de toda a população que mais necessita da intervenção do estado.
Substitutivo – Segundo João Domingos Gomes dos Santos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), alerta que está em curso uma perigosa desinformação, que é o substitutivo do texto da reforma administrativa.
João Domingos diz: “O texto preserva integralmente o Artigo 37 A, que é justamente o texto que acaba com o serviço público”. Segundo o dirigente, esse substitutivo é pior do que a PEC 32, porque tem potencial desmobilizador. “Vários parlamentares que estão indecisos se nos apoiam, têm consultado esse substitutivo”, ele conta.
União – Para Sérgio Nobre, presidente da CUT, a luta contra a reforma administrativa deve unir os trabalhadores do setor público e da iniciativa privada numa grande luta nacional. “É urgente construirmos uma unidade. Juntos, construiremos uma greve geral contra a PEC, pelo emprego, em defesa das estatais e contra a fome”, afirma o dirigente.
Ocupação – A pressão se iniciou logo pela manhã de terça (14). Já no aeroporto, Servidores receberam deputados e senadores que chegavam à Capital para o início dos trabalhos da semana. Na parte da tarde, houve carreata da Esplanada dos Ministérios até à Câmara. A mobilização segue até esta quinta (16).