Reunião na manhã desta quinta (8) no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região lançou o Movimento Popular Contra a Carestia. Participaram 10 Sindicatos, quatro Centrais, associações de moradores e representante de igreja protestante. Haverá novo encontro dia 14, para definir um calendário de ações e atos contra a alta no custo de vida.

A iniciativa partiu da Força Sindical Regional. O coordenador José Barros da Silva Neto afirma: “A próxima reunião será nos Condutores, que é filiado à CUT. Mas nós queremos trazer associações de moradores, movimentos populares, igrejas e também os microempresários, porque o custo de vida castiga todos”.

Carestia – O movimento contra o custo de vida tem história. Ele foi muito forte nos anos 70 e 80, com ampla participação social, incluindo igrejas e entidades da classe média. A ideia, segundo Barros, é agregar entidades e pessoas. Ele diz: “Hoje, o que pesa mais no bolso é a cesta básica. Mas o gás de cozinha também sacrifica o orçamento das famílias”.

Dieese – A reunião foi aberta pelo economista Rodolfo Viana, do Dieese. Ele mostrou a elevação nos preços de produtos básicos. Explica o economista: “Até 2019, os custos da cesta básica, gás e combustíveis consumiam 73% do valor do salário mínimo. Agora, consomem 99% do mínimo. A perda do poder aquisitivo é muito alta”.

Presentes – Sindicatos dos Metalúrgicos de Guarulhos e de São Paulo, Frentistas, Condutores, Químicos, Alimentação, Asseio e Conservação e Vestuário. Além das Centrais Força, UGT, CSB e CUT.

MAIS – Acesse o site da Força Sindical.