22.9 C
São Paulo
sábado, 31/05/2025

Confederações querem ampliar participação

Data:

Compartilhe:

As Confederações se sentem excluídas das discussões relativas ao mundo do trabalho e eventuais mudanças sindicais. Esse debate, hoje, acontece entre governo e Centrais, por meio de GTs ou comitês específicos. Em alguns casos, participam também representantes do empresariado.

A fim de reequilibrar essa relação, terça (30), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC – debateu em sua sede, em Brasília, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Presentes cerca de 200 representantes de Confederações, Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e Federações.

Presidente da CNTC e deputado federal (PL-SP), Luiz Carlos Motta, afirma: “Queremos um caminho de diálogo, buscando convergência de ideias”. O dirigente entregou documento ao ministro. Entre outros pontos, o texto pleiteia a ampliação da participação das Confederações nos Grupos de Trabalho e Conselhos Federais, assim como a preservação do Sistema Confederativo, conforme a Constituição.

Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (CNTA), Artur Bueno de Camargo, lembra que muitas conquistas trabalhistas são fruto do modelo sindical. “Nosso sistema é reconhecido até internacionalmente. Por que não trazer as Confederações para as discussões?”, questiona. O líder da CNTA ressalta que os assuntos ligados diretamente às categorias fazem parte da rotina das Confederações, que se ligam às bases via Federações e Sindicatos.

O dirigente entregou ao ministro do Trabalho cópia do Projeto de Lei 5.552/2019, do deputado Lincoln Portela (PL-MG),  que, entre outros itens, regula o custeio, incluindo as Centrais Sindicais. O projeto defende a unicidade e valoriza o sistema confederativo. A ideia é evitar que, no futuro, esse Projeto e eventual PL do governo venham se chocar no Congresso.

Ministro – Segundo Luiz Marinho, é fundamental haver unidade para avanço dos debates. Ele se dispôs a mediar o diálogo entre as Confederações do FST e as Centrais. Para Marinho, “o sistema sindical precisa ser repensado e todos devem ter espaço a fim de manifestar suas posições”. E mais: “Defendo construir soluções via entendimento”.

MAIS – Acesse o site da CNTC e da CNTA Afins.

Conteúdo Relacionado

Sindcine exalta pujança do cinema nacional

O audiovisual brasileiro vive uma fase de entusiasmo e também de esperanças. Primeiro, devido ao Oscar de Melhor Filme Internacional para “Ainda estou aqui”,...

Professores do Superior aprovam Convenção

Assembleia estadual unificada dos docentes e não docentes da rede privada, no Estado de São Paulo, Ensino Superior, aprovou a contraproposta patronal. A aprovação...

Brasil cresce e gera empregos

Os principais indicadores da economia nacional estão positivos. Um dos mais importantes se refere à condição do emprego. A Agência Sindical ouviu Victor Pagani,...

Frentistas do Paraná conquistam ganhos reais

Frentistas do Paraná assinaram nova Convenção Coletiva. Negociação abrange os Sindicatos de Maringá, Londrina, Curitiba, Ponta Grossa e Cascavel. Entidades conquistaram reajuste salarial de...

Metroviários de SP comemoram acordo e sede

Os metroviários de São Paulo comemoram dupla conquista neste mês de maio, data-base da categoria. Quarta, dia 21, os trabalhadores aprovaram o acordo coletivo...