Trabalhadores no Asseio são mais de 17 mil na Capital paulista. E a imensa maioria está na linha de frente, com caminhões ou na varrição de ruas e coleta doméstica. A atividade é de risco e, por isso, a categoria reivindica vacinação.
Na terça (8), protestaram em São Paulo, nos locais de trabalho, como garagens e alojamentos, e também em frente à Prefeitura. “Fizemos um protesto sanitário. Nesta segunda vamos avaliar como retomar a pressão e o movimento”, adianta Édson André dos Santos Filho, presidente do Siemaco, o Sindicato dos Trabalhadores no Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo.
O dirigente vê a doença avançar, principalmente da virada do ano pra cá. “Pela nossa conta, 10% da categoria já foi afetada. Hoje, em torno de 600 trabalhadores estão afastados e 70 já morreram por causa da Covid-19”, diz o sindicalista.
Pressão – Desde o início do ano, o Siemaco manda ofícios às autoridades e tenta debater a questão da vacina. Sem resposta, agora a categoria parte pra luta. André tem tido contato também com a Amlurb, agência que coordena o setor na Capital e da qual espera apoio.
A entidade também faz contatos na área política em busca de apoio à luta por vacinação aos coletores, garis, margaridas e outros trabalhadores de um setor vital à saúde pública.
MAIS – Site do Siemaco. Contatos: andre@siemaco.com.br