Nesta terça (26), um veículo explodiu enquanto abastecia com GNV (Gás Natural Veicular), em posto de combustível na Zona Norte do Rio de Janeiro. As informações são do Sindicato dos Frentistas local. De acordo com a entidade, as duas pessoas feriadas são clientes e estavam fora do veículo quando houve a tragédia.

Segundo Aparecida Evaristo, vice-presidente do Sinpospetro-RJ, que visitou o local acompanhada do diretor Vinicius Mendonça, graças ao treinamento destes trabalhadores, não houve uma catástrofe.

“O treinamento ao qual eles são submetidos foi de extrema importância. No momento da explosão, os companheiros desligaram as bombas e socorreram os clientes. Fica impossível imaginar o posto sem o frentista”, afirma a dirigente.

No momento do acidente, seis funcionários estavam no posto. Nenhum ficou ferido. “Em conversa com os trabalhadores, eles informaram que todos fizeram o curso de qualificação profissional e treinamento da Norma Regulamentadora 20. A NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho, contra os fatores de risco de acidentes, provenientes das atividades de manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis”, ressalta Aparecida.

Essencial – O presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Luis Pinto Neto, destaca que os trabalhadores são essenciais e, mesmo assim, a categoria sofre ataques do setor patronal e também no Congresso, com as tentativas de implementação das bombas de autosserviço.

“Imagine se não tivesse o frentista, treinado e preparado, pra tomar uma decisão rápida e correta? O estrago teria sido muito maior. E mesmo assim, tentam liberar o self service nos postos de combustíveis. O cliente não tem esse preparo. Quem irá zelar pela segurança se não o trabalhador?”, questiona Eusébio.

MAIS – Sites do Sinpospetro-RJ e Fenepospetro.