O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto não perde o foco de suas orientações. Isso fica claro, mais uma vez, no recente artigo “Mãos à obra”. Obras são as tarefas do movimento. E elas são 10. Um dos seus temas tem sido a lei que valoriza o salário mínimo (PL 2.385/23), que atende pleito da Conclat 2022 e cumpre promessa de Lula candidato a Presidente.
Vargas reafirma que essa política “já foi testada e aprovada na economia e na sociedade”, ao corrigir o salário pela inflação e crescimento do PIB de dois anos passados. Ele adianta que cabe ao governo, à sua articulação e partidos da base encaminhar a discussão e aprovação do PL, enfrentando as dificuldades eventuais na tramitação.
Sindicalismo – Vargas Netto afirma: “Exige-se do movimento ajudar nessa aprovação. Para tanto cada dirigente, ativista, cada entidade deve empreender os melhores esforços e trabalhar ativamente, com inteligência”. Na sequência, aponta 10 orientações:
Mobilizar as bases com assembleias, esclarecendo o alcance do Projeto;
Divulgar na mídia sindical o projeto, conteúdo e andamento;
As direções devem reunir-se com os presidentes do Senado e Câmara pró-agilização do PL, confirmando presença sindical nas votações decisivas;
Dirigentes e ativistas devem se reunir com os parlamentares aliados, reforçando seus argumentos;
Devem se reunir com líderes de todos os partidos, mesmo os que se posicionem contra o projeto, convencendo-os da necessidade;
Grupos de dirigentes devem visitar os grandes veículos da imprensa; Articular ações coordenadas com outras entidades e movimentos;
As direções devem criar GT por companheiros brasilienses para o corpo a corpo congressual;
Atuar auxiliado pelo Diap nas articulações no Congresso;
Apoiar-se nos trabalhos do Dieese já publicados, demandando outros que fundamentem a justeza e a relevância do projeto.
Direção – O governo, que é nosso aliado, acaba puxando pra cima a agenda sindical, com reuniões, GTs, Comitês etc. O patronato planta sua pauta e tenta atrair o sindicalismo para os temas de seu campo. Mas o decálogo do consultor Vargas Netto recomenda que fixemos o esforço em nossa pauta, tratemos com o governo do que interessa às categorias e busquemos nos somar a instituições experientes, como Diap e Dieese.
MAIS – Leia o artigo “Mãos à obra”. Clique aqui.