Atento ao que realmente interessa na vida sindical, e que também organiza cabeças de dirigentes e ativistas, o consultor João Guilherme Vargas Netto publica uma síntese da Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras, assinada dia 20 pelos presidentes Lula e Joe Biden, em Nova Iorque.
Os eixos cardeais do Protocolo Mundial pelo Trabalho Decente são cinco: Proteger os direitos dos trabalhadores; Promover o trabalho digno, saudável e decente; Promover abordagens centradas nos trabalhadores para as transições digitais; Aproveitar a tecnologia para benefício de todos; e Combater a discriminação no local de trabalho.
O documento, a fim de cumprir seu papel globalista positivo, tem sido debatido no Brics Sindical, que ocorre em Durbam, África do Sul, e terminou quarta (27). O encontro, embora sem a presença dos EUA, cresce com a participação de novos membros recém-admitidos no Brics.
Vargas Netto cita o preâmbulo do documento histórico: “Os trabalhadores e seus Sindicatos lutaram pela proteção no local de trabalho, pela justiça na economia e pela democracia nas nossas sociedades – eles estão no centro das economias dinâmicas e do mundo saudável e sustentável que procuramos construir”.
Constituição – No que diz respeito a transições tecnológicas, o consultor observa que, talvez “fosse ocasião também, sensibilizado o mundo político pelo alcance do Compromisso, de se regulamentar o Inciso XXVII do Artigo 7º da Constituição (Dos direitos dos trabalhadores), que diz: ‘proteção em face da automação, na forma da lei’. Segundo diz, trata-se de uma das contribuições fortes do Dieese na elaboração da Constituição de 1988.”
Documento – Clique aqui e leia o artigo de Vargas Neto “Compromisso global”.