O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, divulgou artigo denunciando Jair Bolsonaro por facilitar ao patronal que seja permitido um tipo de trabalho análogo ao escravo.
Segundo o dirigente, Bolsonaro faz alarde sobre a falsa ideia de que é preciso escolher entre direitos e empregos e, com isso, segue com sua política de destruir o direito do trabalho.
“Entre suas últimas e mais perniciosas iniciativas, destaca-se o Decreto 10.854, que a pretexto de consolidar revisa em torno de mil normas trabalhistas, tem o propósito de flexibilizar a legislação e conferir aos patrões plenos poderes na contratação, individualizar as relações capital e trabalho, bem como enfraquecer a fiscalização e as entidades sindicais”, denuncia Adilson.
De acordo com o presidente da CTB, essa agenda do governo não é nova. “Aprofunda e radicaliza a política de restauração neoliberal. Tem o objetivo de destruir conquistas e direitos trabalhistas, arrochar salários, enfraquecer e pulverizar o movimento sindical, além de entregar aos grandes capitalistas o patrimônio público construído pelo povo brasileiro”, ele diz.
Para o sindicalista, o Brasil necessita abrir caminho com urgência para um novo projeto nacional de desenvolvimento, que contemple o aumento substancial de investimentos públicos, a reversão do programa de privatizações e o fortalecimento da Petrobras e outras empresas. “Uma política de reindustrialização, recuperação da construção civil, valorização dos salários e geração de empregos decentes”, sugere Adilson Araújo.
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