Parece que as coisas estão tomando o rumo certo. Enquanto na base e no dia a dia os dirigentes cuidam dos problemas dos trabalhadores, organizam campanhas e negociam reajustes salariais, fiscalizando os locais de trabalho ou pressionando deputados e senadores, nas cúpulas das direções sindicais preocupa-se também com a realização da CONCLAT 2022.
E esta dupla tarefa é mesmo necessária.
Em meu último texto endossei inteiramente o que vem sendo determinado pela comissão organizadora da reunião do dia 7 de abril, aceitando como definitiva a forma de sua composição e sugerindo medidas capazes de aumentar sua representatividade e legitimidade.
Mas, para o conjunto das entidades, dos dirigentes e dos ativistas (não diretamente envolvidos nesta preparação) o que pode e o que deve ser feito anteriormente àquela data e a partir de hoje juntamente com as tarefas cotidianas?
Sugiro que todos se articulem, conforme as modalidades costumeiras de reuniões, presenciais ou virtuais, para reforçarem a pauta nacional da classe trabalhadora a ser aprovada.
Assim, mesmo sem a tarefa de escolher delegados (que seriam convocados ou convidados pela comissão organizadora) os dirigentes e os ativistas das entidades consolidariam com suas discussões e propostas a pauta nacional, enriquecendo-a com temas gerais e específicos relacionados aos quatro eixos temáticos já propostos: Emprego, Direitos, Democracia e Vida.
E como prova de que o rumo certo já anda sendo tomado registro que inúmeras e importantes entidades planejam e executam estas iniciativas.
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