Os trabalhadores da Renault de São José dos Pinhais (PR) estão em greve há 10 dias. O movimento, que já contava com o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, agora recebe o apoio das Centrais Sindicais.
Em Nota, as Centrais consideram legítima a paralisação dos funcionários da montadora francesa e repudia a repressão e a violência da Polícia Militar do Estado do Paraná. Segundo as entidades, a intimidação à greve viola direito garantido na Constituição Federal.
“O Sindicato tem buscado negociar uma proposta decente de PLR, recuperação salarial e manutenção dos empregos. Mas a Renault não só se esquiva do diálogo como utiliza da força policial do governo pra reprimir a mobilização”, diz o documento das Centrais Sindicais.
Paralisação – A greve na Renault se dá após impasse nas negociações relativas à renovação da PLR. Cerca de 4,5 mil trabalhadores estão de braços cruzados. Apenas 100 funcionários, que prestam serviços em setores essenciais, entram na empresa.
De acordo com Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a pressão da montadora é desnecessária. “Queremos resolver via negociação, mas pra isso a empresa precisa cessar as pressões e retomar as tratativas com o Sindicato”, afirma o dirigente.
Apoio – “As reivindicações dos trabalhadores são justas. E nós, das Centrais Sindicais, nos somamos ao Sindicato, ao exigir que a empresa cesse toda forma de pressão, abra diálogo democrático pra negociação e apresente proposta que atenda às reivindicações”, conclui a Nota das Centrais Sindicais.
Nota – Clique aqui e leia.
MAIS – Acesse o site das Centrais e dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.