19.8 C
São Paulo
sábado, 17/05/2025

União nacional contra a pandemia, orienta Vargas Netto

Data:

Compartilhe:

No século XIX, entre 1831 e 1840, o Brasil quase se desintegrou. No período, houve a abdicação de D. Pedro I e o golpe da maioridade, que pôs Pedro II no poder. O País entrou numa situação caótica, com diversas revoltas de caráter separatista. “Quase o Brasil se perdeu. Estamos hoje numa situação semelhante, que exige união nacional”, alerta João Guilherme Vargas Netto, analista político e consultor sindical.

Ele participou sexta (29) da live na Agência Sindical. Vargas Netto afirma: “É preciso união nacional pra combater a pandemia e evitar a instauração do caos social”. A sua orientação é de que o povo participe nos Sindicatos, partidos, grêmios e em outras entidades agregadoras. União, ele ressalta, “é algo amplo, ainda mais amplo que a própria frente ampla”.

O analista afirma que é preciso sabedoria na condução do surto da Covid-19, como outros países fizeram, além de lucidez pra enfrentar a doença e suas consequências maléficas. “É preciso resistir ao desmanche da nossa economia, garantindo as condições do trabalhador”, alerta.

Para Vargas Netto, é importante que a palavra de ordem seja o isolamento social e que se criem protocolos de controle, pois existe a tendência ao relaxamento, principalmente no ambiente de trabalho. Ele recomenda: “Uso da máscara, a higiene das mãos e a tomada de temperatura no início da atividade laboral”.

MP 936 – O consultor sindical avalia a votação da Medida Provisória 936 na Câmara. Nem todas as batalhas podem ser vencidas, mas a movimentação do deputado Orlando Silva (PCdoB), com as Centrais Sindicais, para melhorar a MP, trouxe avanços ao trabalhador.

Vídeos – Segundo João Guilherme, os dirigentes têm se aproveitado da potencialidade da relação virtual com os trabalhadores. A gravação diária, curta e incisiva é importante para o diálogo entre direção e base.

Auxílio – A ajuda pra cada brasileiro deve ser o norte no combate à pandemia. “Se computarmos toda a população, incluindo os desempregados, a renda média do brasileiro é inferior a R$ 600,00. Esse auxílio, portanto, é luz no meio e no fim do túnel”, comenta. Ele afirma ser preciso ressaltar que o Auxílio Emergencial não veio da parte do presidente Bolsonaro, e sim da movimentação entre partidos de oposição no Congresso, Centrais Sindicais e movimentos sociais.

Desafios – O País vive um momento grave e, para atravessar essa fase, é necessário que o povo participe, junto com os setores de oposição, para ocupar seu lugar nessa busca de alternativa. “É preciso preparar uma saída para o Brasil que seja compatível com as necessidades da população”, afirma.

Mais – Clique aqui e assista à entrevista completa no Facebook da Agência Sindical.

Conteúdo Relacionado

Juros altos não contêm alta dos alimentos

Pesquisa Nacional da Cesta Básica, feita pelo Dieese, mostra que o preço dos alimentos básicos continua subindo. Entre março e abril, houve aumento em...

Frentistas do Rio obtêm ganhos reais

Frentistas do município do Rio de Janeiro obtiveram importantes conquistas na nova Convenção Coletiva de Trabalho, com validade entre 2025 e 2027. Trabalhadores conquistaram...

Patah cobra PLR justa para comerciários

As vendas do comércio varejista no Brasil cresceram 0,8% entre fevereiro e março, apura o IBGE. Patamar é o maior da série histórica, iniciada...

Brasil em Cannes incentiva regulação do streaming, diz Sonia

O Brasil é o país homenageado pelo Marché du Film, maior mercado de filmes do mundo. Evento integra o 78º Festival de Cannes, que...

Comerciários oferecem mais mil vagas em SP

Nesta quinta, 15, acontece nova edição do “minimutirão” de empregos do Sindicato dos Comerciários de SP. Evento oferece mais de mil vagas em nove...