26.3 C
São Paulo
sábado, 7/09/2024

Energia solar pode gerar empregos na Engenharia

Data:

Compartilhe:

A geração de energia solar, alternativa ao meio ambiente, pela fonte limpa e renovável, pode ser um campo de novas oportunidades aos engenheiros. Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somente em 2019, o mercado cresceu 212%. No período, foram mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos de mini e microgeração instalados, o que resultou em 15 mil profissionais trabalhando na área.

Já em 2022, a projeção é de crescimento de mais de 91% da capacidade instalada, com a geração de 357 mil novos empregos. Segundo Douglas Geraldi, sócio da empresa Solstício Energia, esse crescimento do setor é resultado da Lei 14.300/2022, o Marco Legal da Microgeração e Minigeração.

“Foi uma vitória porque o tema saiu da alçada regulatória para subir para a esfera legal. Isso traz mais de confiança para o empresário e investidores”, afirma Douglas, que foi entrevistado pela jornalista Jéssica Silva, do Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP (Seesp), para a edição de novembro do Jornal do Engenheiro.

Douglas Geraldi é engenheiro elétrico há 12 anos, atuando sete especificamente no setor da geração fotovoltaica. O profissional defende o desenvolvimento de uma indústria nacional voltada ao segmento. “A gente tem um potencial enorme de geração de energia sola e de cadeia produtiva, se desenvolvida em todas as áreas”, explica.

Para ele, a aprovação da Lei 14.300 é uma vitória para a categoria. “Isso traz mais confiança para o empresário e investidores. A mudança principal é, a partir de um cronograma da legislação, iniciar a cobrança do uso da rede, a parcela do uso do fio, o que consideramos justo, porque tem essa infraestrutura que as distribuidoras mantêm”, avalia Douglas.

“A perspectiva do mercado é boa, mesmo para o caso que tem maior impacto, porque o custo da eletricidade historicamente sempre sobe junto com a inflação, então a geração de energia solar é alternativa a esse reajuste. Novas tecnologias também estão sempre despontando e aumenta a demanda como carros elétricos, baterias modernas”, conclui o engenheiro.

MAIS – Você pode acessar a entrevista completa de Douglas Geraldi no site do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.

Conteúdo Relacionado

Sindicato convida para Seminário de Segurança e Saúde, dia 20

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região realizará o 29º Seminário de Segurança e Saúde dos Trabalhadores. Será dia 20 de setembro (sexta),...

Ganho real tem pequena queda

Curva de aumentos reais nas negociações coletivas se manteve positiva em julho - informa o boletim “De Olho nas Negociações”, do Dieese. No mês,...

CNTA quer encontro com entidade patronal

A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CNTA Afins) e a UITA - União Internacional dos Trabalhadores - encaminharam ofício à União da Indústria...

Professores Senac Interior receberão mais 25%

Excelente notícia para os professores do Ensino Médio do Senac, Interior do Estado. Os salários dos companheiros e companheiras sobem cerca de 25%, a...

Frentistas vencem na mesa-redonda

O Sindicato dos Frentistas de Jundiaí saiu vitorioso da última Mesa-redonda com a Gerência Regional do Trabalho e Emprego. Reunião foi solicitada pela entidade,...