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quarta-feira, 21/05/2025

Energia solar pode gerar empregos na Engenharia

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A geração de energia solar, alternativa ao meio ambiente, pela fonte limpa e renovável, pode ser um campo de novas oportunidades aos engenheiros. Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somente em 2019, o mercado cresceu 212%. No período, foram mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos de mini e microgeração instalados, o que resultou em 15 mil profissionais trabalhando na área.

Já em 2022, a projeção é de crescimento de mais de 91% da capacidade instalada, com a geração de 357 mil novos empregos. Segundo Douglas Geraldi, sócio da empresa Solstício Energia, esse crescimento do setor é resultado da Lei 14.300/2022, o Marco Legal da Microgeração e Minigeração.

“Foi uma vitória porque o tema saiu da alçada regulatória para subir para a esfera legal. Isso traz mais de confiança para o empresário e investidores”, afirma Douglas, que foi entrevistado pela jornalista Jéssica Silva, do Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP (Seesp), para a edição de novembro do Jornal do Engenheiro.

Douglas Geraldi é engenheiro elétrico há 12 anos, atuando sete especificamente no setor da geração fotovoltaica. O profissional defende o desenvolvimento de uma indústria nacional voltada ao segmento. “A gente tem um potencial enorme de geração de energia sola e de cadeia produtiva, se desenvolvida em todas as áreas”, explica.

Para ele, a aprovação da Lei 14.300 é uma vitória para a categoria. “Isso traz mais confiança para o empresário e investidores. A mudança principal é, a partir de um cronograma da legislação, iniciar a cobrança do uso da rede, a parcela do uso do fio, o que consideramos justo, porque tem essa infraestrutura que as distribuidoras mantêm”, avalia Douglas.

“A perspectiva do mercado é boa, mesmo para o caso que tem maior impacto, porque o custo da eletricidade historicamente sempre sobe junto com a inflação, então a geração de energia solar é alternativa a esse reajuste. Novas tecnologias também estão sempre despontando e aumenta a demanda como carros elétricos, baterias modernas”, conclui o engenheiro.

MAIS – Você pode acessar a entrevista completa de Douglas Geraldi no site do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.

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