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quinta-feira, 22/05/2025

Secretário do Ministério visita UGT

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Sexta, dia 24, a UGT recebeu em sua sede, em SP, Marcos Periotto, Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. O presidente da Central, Ricardo Patah, colocou a entidade à disposição para, nas suas palavras, “ajudar a reorganizar o Ministério e ajudar a agilizar os procedimentos de interesse dos trabalhadores e do sindicalismo”.

Patah alertou para a necessidade de serem dadas garantias legais a profissionais de aplicativos e a motoboys. Para Periotto, “talvez seja o caso de pensar numa NR, uma Norma Regulamentadora específica a esse tipo de atividades”.

Novo na função, embora experiente assessor sindical, ele prestou contas dos trabalhos realizados e mostrou o estado de abandono de setores da Pasta. “Bolsonaro esquartejou o Ministério e nós estamos tentando costurar as partes”. Há dias, ele diz, que setores são derrubados das redes e ficam fora do ar por horas seguidas.

Agilidade – “A fase da papelada já passou. Agora, os procedimentos são por meio das redes e ficam registrados. Peço que a entidade sindical seja objetiva nas suas demandas, porque isso ajuda a agilizar as medidas da nossa parte”, pediu Periotto.

A precariedade do setor é tamanha que o orçamento deste ano é de R$ 50 mil. Segundo o Secretário, a Pasta do Trabalho, cuja parte principal ficou sob comando da Fazenda, no governo Bolsonaro, foi desmontada em tudo o que não representava receita. “Paulo Guedes só queria saber do FAT e do FGTS”, disse.

Conselho – Uma das preocupações do Ministério é reorganizar o Conselho Nacional do Trabalho. Periotto afirma: “Queremos um Conselho que valorize as negociações tripartites pra reposicionar o trabalho na sua centralidade e equilibrar as relações patrão-empregado”.

Pleitos – Diversos sindicalistas expuseram pleitos e demandas de seus setores. Sônia Santana, presidente do Sindcine, avalia de forma positiva o encontro. “Vi boa vontade e entendo que temos um canal de diálogo e encaminhamentos”, diz. No audiovisual, um dos problemas são as jornadas de 12 ou mesmo 14 horas.

MAIS – Site do Ministério do Trabalho e Emprego e da UGT.

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