Todas as Centrais Sindicais reconhecidas, exceto a CUT, subscrevem documento que reafirma a importância da Consolidação das Leis do Trabalho. No recente 1º de Maio, a CLT completou 80 anos, fato lembrado por Miguel Torres (Força Sindical) e Alvaro Egea (CSB) no palanque do Ato Unitário, no Anhangabaú, São Paulo.
Instituída por Getúlio Vargas em 1943, ou seja, 13 anos após a vitória da Revolução de 30, a CLT é definida no documento “como marco civilizatório da nossa história” – vale lembrar, apenas 55 anos após a Abolição da Escravatura.
Lembra o documento: “A CLT passou um pente fino nos diversos ofícios praticados no País em uma enorme tarefa de organizar o mundo do trabalho. Ela definiu o que é rural e urbano, o que é serviço público e privado, delimitou jornadas, definiu deveres dos empregadores, abordou questões de saúde e segurança, previdência, representação sindical etc. Foi um esforço de projetar o País em escala nunca antes vista”. E reforça: “A segurança do povo brasileiro frente à contradição entre capital e trabalho ainda reside na legislação trabalhista, nas convenções coletivas e na organização sindical”.
TST – Na segunda, Dia do Trabalhador, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho publicou artigo na Folha de S. Paulo, página A3, alusivo às oito décadas. O ministro Lelio Bentes Corrêa conclui seu texto com uma exaltação: “Vida longa à CLT!”. A Agência Sindical toma emprestada a exautação do ministro e reafirma “Vida longa a nossa querida CLT!”.
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