Termina nesta terça, 9, o Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores. Delegados de todo o País assistem a palestras e debatem o tripé do 5º Congresso: Democracia, Paz e Trabalho.
O evento acontece na Liberdade, região central de São Paulo.
Ricardo Patah, presidente, falou à Agência Sindical. Para o dirigente, “a democracia, que esteve ameaçada nos anos Bolsonaro, é condição fundamental para as ações e reivindicações sindicais”. A partir disso, ele vê condições melhores para se estabelecer um ambiente de paz nacional, avanços e proteção ao trabalho.
A eleição de Lula tirou um peso das costas das direções e da classe trabalhadora. Patah afirma: “Agora, há diálogo e nós retomamos o espaço pro debate de ideais”.
Dia 19 de janeiro, Lula recebeu os sindicalistas e formou Grupo de Trabalho a fim de propor uma política nacional de valorização do salário mínimo.
Lula já encaminhou o PL ao Congresso Nacional. Dia 4 de maio, voltou a funcionar o “Conselhão”, com 426 integrantes, que abre espaço de debate e propostas a todos os setores sociais.
Sonia Santana, do Sindcine, também vê melhorias no ambiente político. O Senado deu posse aos membros do Conselho de Comunicação Social “que Bolsonaro só não fechou porque está garantido pela Constituição”.
Tarefas – Sindicalista comerciário, Amaury Mortágua preside a UGT paulista. Ele defende que as resoluções do Congresso cheguem à base trabalhadora.
E comenta: “O correto é levar às bases, engajar as categorias e fazer mobilizações de baixo pra cima, pressionando o poder pra que nossas reivindicações sejam ouvidas e atendidas”.
Ministros – O governo esteve representado, no primeiro dia, pelos ministros Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, e Márcio França, dos Portos e Aeroportos. Presente também o Secretário de Turismo do Estado de SP, Roberto Lucena.
Transmissão – Pelo YouTube.
MAIS – Acesse o site da UGT.