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sábado, 7/09/2024

Cartilha traz argumentos contra venda da Sabesp

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Entidades sindicais e sociais lançaram uma cartilha que analisa a importância da Sabesp e combate a ideia de privatização da empresa, defendida pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas.

São 11 entidades envolvidas, entre elas o Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP e o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS).

A Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 375 municípios do Estado de São Paulo. A empresa presta serviço para cerca de 30 milhões de pessoas, o que representa 70% da população do Estado.

Papel social – A cartilha destaca que a Sabesp, enquanto empresa pública, vem cumprindo um papel social fundamental para São Paulo. Além da contribuição à revitalização do Rio Pinheiros, outras ações nesse sentido podem ser destacadas.

Na crise sanitária de Covid-19, a empresa promoveu a isenção de tarifas para 2,5 milhões de moradias e suspendeu o corte de fornecimento por inadimplência. Também distribuiu 6.500 caixas d’água e instalou 530 lavatórios públicos.

“Por quê?” – A cartilha das entidades traz vários informações úteis e estimula o debate. O título do material é _Por que a privatização da Sabesp de Tarcísio de Freitas é um ataque contra São Paulo?_.

A publicação elenca 14 argumentos para manter a Sabesp como empresa pública. Deles, destacam-se estes:

  • A Sabesp apresenta hoje índices significativos de cobertura nos municípios operados, alcançando: 98% com abastecimento de água; 90,7% de coleta de esgotos; e 85% de tratamento, indicadores que a colocam com uma das melhores do Brasil;
  • A empresa atua com uma das menores tarifas do país e pratica o sistema de subsídio cruzado em que a receita nas maiores cidades possibilita investimentos nos pequenos e médios municípios e nas comunidades isoladas ou de baixa renda;
  • Ela é financeiramente saudável, tendo obtido alta de 35,4% em seus lucros em 2022 (R$ 3,12 bilhões).
  • A empresa não precisa de aporte financeiro do Estado, pelo contrário, muitas vezes seus ganhos contribuem para outros setores do governo.

Mobilização – Além da ONDAS e do Sindicato dos Engenheiros, estão à frente da campanha as entidades: Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Energia e Meio Ambiente), Sindicato dos Advogados de São Paulo, AAPS (Associação dos Aposentados e Pensionistas da Sabesp), Sindicato dos Urbanitários de Santos (Sintius), AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp), Associação dos Profissionais Universitários da SABESP (APU), Associação Sabesp, Fenatema (Federação Nacional dos Trabalhadores em Água, Energia e Meio Ambiente) e FNU (Federação Nacional dos Urbanitários).

Leia aqui a cartilha.

As entidades convidam todos os paulistas a lerem a cartilha e entrar na luta para impedir a privatização da Sabesp. Nas redes sociais, a campanha usa estas hashtags: #SabespPública #NãoàPrivatizaçãodaSabesp.

Leia tambémA quem interessa a privatização da Sabesp?

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