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sábado, 24/05/2025

Bancários vão à Fenaban por direitos e emprego

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Quarta (26), o Comando Nacional dos Bancários teve a primeira mesa de negociação com a Federação dos Bancos. O encontro tratou de emprego. O tema foi apontado como segunda prioridade pela categoria na Consulta Nacional. Mais de 47 mil participaram da enquete.

No ano passado, 6,3 mil perderam seus empregos. O fechamento de agências continua.

Neto preside a Federação dos Estados da Bahia e Sergipe e integra o Comando. Participou da rodada com a Fenaban. Ele falou à Agência Sindical.

Segundo o dirigente, os bancos argumentam que o custo do trabalhador está elevado, já que competem com o Nubank, XP, e outros, acusados de concorrência desleal. Juvândia Moreira, presidente da Contraf-CUT, informa que o Nubank não trata como bancários os seus empregados.

“Uma forma de resolver é a regulamentação o sistema, pra que as operadoras possam fazer parte da mesa da negociação e também acabem com a pejotização. Hoje, muitas dessas empresas operam sem que o funcionário tenha benefício ou vínculo empregatício”, afirma Hermelino Neto.

“Nossa pauta pró-emprego trata também da necessidade de regulamentar o sistema financeiro. Ou seja, enquadrar como categoria bancária os empregados de cooperativas, instituições de pagamento, correspondentes bancários, corretoras de crédito e demais atividades relacionadas à atividade bancária. Queremos todos eles com CCT e representados pelos Sindicatos de bancários”, argumenta.

Hermelino frisa que vários bancos digitais não reconhecem a categoria bancária. “Eles atuam em um sistema financeiro como se fossem banco, mas sem as responsabilidades e compromissos do banco tradicional. Nosso sistema financeiro é considerado sólido. Porém, empresas que oferecem juros baixos e aplicações tentadoras são incertas. Desconhecemos seu capital na bolsa de valores, as garantias, e isso é perigoso em caso de quebra”, explica.

Expectativa – Segundo Hermelino, é positiva. “Esperamos reaver empregos. A categoria hoje tem 443 mil protegidos por Convenção Coletiva. Porém, trabalhadores com funções bancárias em corretora, agência de investimento, cooperativa de crédito, correspondente bancários e outras passam de um milhão. Nossa luta é pra que todos tenham Convenção Coletiva”, diz.

Reunião – Terça (2). Tema: Cláusulas Sociais. Data-base é 1º de agosto.

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