Sempre participei da política e incentivei as pessoas a participarem também, por entender que é através dela que um país pode enfrentar as dificuldades e proporcionar condições dignas ao seu povo.

Muitos acham que para participar da política é preciso fazer parte de um partido, isso é um engano. Conheço muita gente que optou por não se filiar a nenhum partido e ainda assim participar ativamente da política.

Com certeza, quando fazemos política fora de um partido, passamos a ter uma atuação mais independente, porque o único objetivo é defender aquilo que pensamos enquanto cidadão ou cidadã.

Não podemos confundir política com politicagem. Fazer política é defender o bem estar das pessoas de todos os seguimentos, seja na saúde, educação e educação, com igualdade de oportunidade. Estas prioridades deveriam ser defendidas por todos, dentro ou fora de um partido.

Sempre valorizei muito as plataformas de governo que cada partido apresenta, mas isto só é valorizado quando você tem uma sociedade que se interessa em participar da política para escolher seus representantes de forma consciente.

Quando a sociedade de um país deixa de acreditar e participar dos projetos nacionais, estaduais ou municipais, aí a politicagem dos espertalhões passa a prevalecer. Eles conseguem se eleger com refrão de demagogia, sem nenhum compromisso com o bem estar da sociedade.

Ao enfrentar uma crise no país, estes que foram eleitos com frases demagogas, só conseguem tentar se justificar negando a crise e suas consequências, por mais evidente que elas sejam.

Ainda que a maioria da sociedade aponte para a tomada de decisão do governo, ele consegue manter grupos de pessoas que pensam e agem desta mesma forma, continuam sempre arrumando culpados pela crise, exceto o governo dele, é claro.

Este governo só vai mudar de postura quando sentir que o seu poder no futuro está sendo ameaçado, e que o seu discurso de negar a realidade vai perder forças.

Esta é a importância de ter liderança na oposição de qualquer governo principalmente de um governo sem projeto. Vai ter que dar respostas para a realidade do país.
Qualquer coisa parecida com o Brasil não é mera coincidência.

Artur Bueno de Camargo é presidente da CNTA Afins

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