Somente haverá paz se houver respeito – especialmente quando houver divergências. O estímulo aos conflitos deve ser repudiado em seus primeiros sinais para prevenir o desencadeamento de consequências muitas vezes inimagináveis.
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Sabemos que as circunstâncias por si só já proporcionam o conflito, seja em diferenças pessoais e familiares, religiosas, nas opções por torcidas de diferentes times de futebol, nas relações entre capital e trabalho, entre outras, e, atualmente, com grande peso, na política.
O conflito não precisa de estímulo e sim de bom-senso e, principalmente, de respeito entre os envolvidos para que haja, ao menos, uma convivência civilizada.
Quando se faz afirmações em defesa do armamento de pessoas, considerando que isso aumentaria a segurança dos cidadãos, penso que não apenas se está estimulando o conflito como se está emponderando as pessoas a irem a extremos quando diferenças e conflitos aparecerem.
Quando você ataca a democracia, você está destruindo o mecanismo mais importante que proporciona o diálogo, que é o princípio do entendimento para a solução dos conflitos.
O estímulo aos conflitos com extrema violência, vêm sendo praticado por diversas autoridades já há algum tempo, principalmente pelo presidente da república Jair Bolsonaro.
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Evidentemente que, com o incentivo, seus seguidores sentem-se motivados à violência.
É preciso que se diga que as instituições que deveriam atuar de forma eficaz dentro dos poderes constitucionais e inibirem o estímulo aos conflitos e violências ficaram só nas bravatas.
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O resultado é que as teorias estão indo para a prática. A extrema violência política é vista se propagar, desde a eleição deste governo, culminando com o triste atentado recente contra o guarda municipal Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu – que destruiu duas famílias.
Lamentamos pelo ocorrido e nos solidarizamos com as famílias de todas as vítimas destes conflitos e violências desenfreadas, às quais pedimos justiça e punições aos agressores criminosos e a seus motivadores.
Paz na política!
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