Sexta (15), às 10 horas, integrantes das Polícias Militar, Civil, Penal e Técnico-Científica vão se manifestar em frente ao Batalhão Tobias de Aguiar (Rota), Centro.
O ato marca o início da Campanha Salarial.
Segundo a presidente do Sindicato dos Delegados (Sindpesp), Raquel Gallinati, a união é forte. “Todos estão unidos por salários compatíveis e melhores condições de trabalho, a fim de que possamos oferecer à população a segurança que ela merece”, afirma.
Apesar das promessas do governador João Doria (PSDB) de que São Paulo teria a polícia mais bem paga do Brasil, a realidade é outra. Os agentes recebam os piores salários do País.
“De todos os Estados, aqui temos o pior salário pra delegado e um dos piores a escrivães e investigadores”, explica. Além disso, a corporação sofre a falta de investimentos e também de profissionais. “Sem investimento consistente e urgente e sem o preenchimento de vagas, a Polícia Civil entrará em colapso”, alerta a doutora Raquel Gallinati.
Ato – A manifestação sexta, em frente à Rota, Avenida Tiradentes, 440, Luz, faz parte de uma série em todo o Estado. Segundo a dra. Raquel, deverão ir até dezembro, com exibição de faixas nos cruzamentos e abaixo-assinado por dignidade salarial nas polícias. Na sexta, participam Associações e Sindicatos de policiais militares, civis, penais e técnico-científicos.
MAIS – Sindpesp, Defenda PM e Associação dos Cabos e Soldados.