O período de imensas dificuldades, com severa crise econômica e emergência sanitária assombrosa, deve servir para que façamos a correção de rota e busquemos a recuperação.
Impossível não pensar num retrospecto de extremas dificuldades ao nos aproximarmos do final de 2020, ano que já está registrado na história pelos seus percalços. Obviamente, o maior de todos os desafios é a pandemia do novo coronavírus, que fez sua primeira vítima no Brasil em março último e hoje já ultrapassou a marca das 180 mil mortes no País e mais de 1,6 milhão em todo o mundo.
As esperanças para superar esse quadro repousam nas vacinas em fase adiantada de testes clínicos e sendo submetidas à aprovação dos órgãos competentes. É fundamental que haja a maior presteza possível nesse processo, mas que ele também seja levado a cabo com toda seriedade e cautela necessárias.
Para que a imunização seja uma realidade, demandam-se ainda planejamento e logística de excelência para que a vacina chegue, em duas doses, a toda a nossa população, começando pelos grupos de risco e mais vulneráveis.
Enquanto essa tarefa hercúlea não é cumprida, cabe à sociedade ter consciência e agir responsavelmente, mantendo o uso de máscara, as medidas de higiene e o distanciamento social.
Esse é o quadro de tarefas que se coloca ao País neste momento, e é imprescindível que todos – governos, parlamentares, agentes públicos diversos, profissionais de saúde e o conjunto dos cidadãos – cumpram a sua parte.
Vencida essa árdua batalha, temos pela frente todo o esforço de recuperar a economia nacional que, já enfraquecida há alguns anos, sofreu abalos gigantescos neste período de retração agravada pela pandemia. Seguem na pauta as mesmas questões colocadas desde o início das quarentenas diversas. Cabe ao Estado brasileiro, com participação de todas as instâncias administrativas, buscar meios de garantir oferta de serviços essenciais, assim como a sobrevivência dos trabalhadores e das pequenas empresas para que possa haver geração de renda e desenvolvimento.
Temos que construir urgentemente um concerto nacional cuja meta seja garantir o bem-estar da população e a recuperação econômica. Governos, organizações sociais, partidos políticos precisam colocar esse norte acima de quaisquer outros interesses e trabalhar pelo bem comum verdadeiramente.
Comprometido com o desenvolvimento nacional e a construção de uma nação justa, próspera e soberana, o SEESP segue a postos para dar a sua contribuição como sempre o fez, de forma democrática, solidária, ampla e independente. Estamos juntos para superar esta fase e retomar o rumo dos avanços fundamentais em 2021. Ainda que os obstáculos sigam presentes, que tenhamos um ano-novo de planejamento e ação coletiva por um futuro mais feliz.
Saúde e paz!