Começou bem a Jornada Nacional pela Redução dos Juros. Na manhã desta terça, dia 20, sindicalistas e movimentos populares protestaram em frente à sede do Banco Central, na avenida Paulista, SP.
A palavra de ordem, nas falas e nas faixas, foi menos juros e mais empregos. Para João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, “vale destacar a presença não só das Centrais, mas de um grande número de Sindicatos, representando categorias dos mais amplos setores”.Juruna acredita no potencial de repercussão dos protestos. Ele afirma: “Com as redes sociais, cada pessoa faz a sua postagem. Isso chega primeiro às direções sindicais e depois as entidades repassam às suas categorias profissionais”. A grande mídia também cobriu o ato.
Frentista – Luiz Arraes, que preside a Federação da categoria no Estado de SP, alertou para a urgência de serem zeradas as dívidas familiares. Ele diz: “Pelo Programa Desenrola, do governo, o juro é de 1,99% a quem quitar dívida em até 60 meses. Numa financeira privada, está perto de 14% ao mês”. O sindicalismo defende massificar as vantagens do programa junto aos representados em suas bases.Estudantes – Manu Manuella preside a União Nacional dos Estudantes (UNE). Ela lembrou que muitos estudantes ou suas famílias estão endividados, vindo a se beneficiar com eventual redução da Selic e de taxas de juros praticadas no mercado.
Próximos – Haverá outros protestos, em outras cidades onde há sede do Bacen. Juruna conclui: “Demos um bom primeiro passo. O movimento tem tudo pra crescer, exercendo pressão de baixo pra cima”.
MAIS – Sites das Centrais.