As Centrais Sindicais Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB aumentaram ainda mais a pressão sobre a Câmara Federal pela votação e aprovação da manutenção do Auxílio Emergencial em R$ 600.
Nesta semana, começa a ser veiculada em emissoras de rádio comunitárias, web e parceiras chamadas para denunciar que reduzir o Auxílio Emergencial para R$ 300, como decidiu o governo de Jair Bolsonaro, é um crime contra o povo brasileiro.
A peça nas emissoras de rádio é mais uma ação da campanha unitária das centrais sindicais “600 Pelo Brasil – Coloca o Auxílio Emergencial pra votar, Maia”, lançada em 17 de setembro.
O objetivo é ampliar a pressão sobre os parlamentares para votar, imediatamente, a Medida Provisória (MP) nº 1.000/2020, publicada no dia 3 de setembro pelo governo Bolsonaro. A MP prorroga o beneficio até dezembro, mas o reduz para R$ 300.
A campanha tem também ferramentas virtuais para pressionar os deputados: o site “NaPressão” e o abaixo-assinado online (https://bit.ly/3cP7SPY).
Em ação presencial, os presidentes das centrais sindicais foram a Brasília, se reunir com líderes das bancadas, para defender e entregar documento que pede a votação imediata e aprovação dos R$ 600.
Sérgio Nobre, presidente da CUT lembra que o Auxílio no valor de R$ 600 é uma conquista das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos. “Hoje, mais de 65 milhões de brasileiros dependem exclusivamente desse valor para sobreviver”, diz ele.
Ele completa: “São trabalhadores que perderam os empregos ou ficaram impossibilitados de atuar desde que os governos tomaram medidas como isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), agravada no País pelo negacionismo e desgoverno de Bolsonaro”.
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