17.1 C
São Paulo
sexta-feira, 26/07/2024

Auxílio emergencial de R$ 600,00 precisa chegar às pessoas o mais rápido possível

Data:

Compartilhe:

O Senado aprovou pagamento de renda emergencial de R$ 600,00 por três meses aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa, durante a crise do coronavírus. Valor pode chegar a R$ 1.200,00 por família. Houve 79 votos favoráveis; nenhum contra. Projeto vai a sanção do presidente Bolsonaro, a quem cabe regulamentar por decreto, e já, para que as regras entrem em vigor.

Para o diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, a pressão popular e das Centrais Sindicais fez a diferença. “Ante a inoperância do governo, o Congresso assumiu a dianteira, fazendo o que havia de ser feito”, afirma.

O abono emergencial pode alcançar até 70 milhões de pessoas. O auxílio varia de R$ 600,00 a R$ 1.200,00 por família com renda per capita inferior a R$ 522,00.

Não terá direito quem recebe benefícios previdenciários, assistenciais ou seguro-desemprego, exceto o Bolsa-Família. Mulher chefe de família receberá R$ 1.200,00.

Acesso – Poderão receber o auxílio todos os sem Carteira assinada, inclusive domésticos; empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ, microempreendedores individuais (MEI); desempregados com mais de 18 anos que se enquadrem nos critérios do Cadastro Único – registro de pessoas de baixa renda que recebem benefícios sociais oficiais. Quem recebe Bolsa-Família pode optar entre o valor pago pelo programa ou o auxílio de R$ 600,00 (não pode acumular).

Microempreendedores individuais têm direito ao emergencial, se cumpridos os requisitos. MEI que não estiver no CadÚnico poderá se inscrever no site a ser criado pelo governo.

Não recebe – Não têm direito à renda emergencial famílias com renda mensal superior a três mínimos (R$ 3.135,00), família com renda per capita (por membro) maior que meio salário mínimo (R$ 522,50) e quem teve rendimento tributável acima de R$ 28.559,70, em 2018.

Valor – Cada informal que tiver direito, de acordo com as regras, deve receber R$ 600,00 por mês. Cada família pode acumular no máximo dois benefícios (R$ 1.200,00). Se a trabalhadora sustentar o lar sozinha terá direito a R$ 1.200,00.

Tempo – Auxílio será pago por três meses ou enquanto durarem as medidas de isolamento contra a Covid-19. Os deputados colocaram no projeto item que prevê possibilidade de se prorrogar o benefício por mais três meses.

Pagamento – Segundo o Dieese, a operacionalização e o pagamento do benefício serão responsabilidade de instituições como Banco do Brasil e Caixa, que deverão abrir contas em favor dos beneficiários, sem tarifa e direito a uma transferência bancária grátis por mês.

Cadastro Único – Conjunto de informações sobre as famílias pobres ou em extrema pobreza. As informações são utilizadas pelo governo federal, Estados e Municípios pra implementar políticas públicas, como o Bolsa-Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o BPC.

MAIS – Acesse o site do Senado.

 

Conteúdo Relacionado

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em setembro e outubro

Cerca de 4,24 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em setembro e outubro podem sacar, a partir desta segunda-feira (15), o valor do...

Empresas do Setor Químico tem até dia 31 para pagar PLR

Por força de Convenção Coletiva da categoria, empresa que opta pelo pagamento único da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) tem até 31 de...

SindForte cobra negociação

O segmento do transporte de valores no Estado de São Paulo está em campanha salarial. A pauta de reivindicações foi eleita após ampla participação...

Sequência de aumentos reais prossegue

Mantém-se alta a tendência de aumentos reais de salário nas negociações coletivas. Os dados vêm do Dieese por meio do Boletim “De Olho nas...

Greve vitoriosa aumenta salário para frentistas de Goiás

Vitória para os frentistas de Goiás. Após 15 dias de greve, com ampla participação da categoria, o Sinpospetro-GO assinou a Convenção Coletiva de 2024....