A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) relançou nesta sexta (15) a campanha “Educação não é mercadoria”.
Há mais de 10 anos, essa mesma campanha fora lançada pra denunciar a mercantilização e, numa segunda fase, a financeirização do Ensino Superior. Segundo a entidade, a campanha nunca deixou de estar ativa e é extremamente atual.
Agora, diz respeito também à educação básica, sobre a qual avançam cada vez mais as grandes corporações de capital aberto.
Pelo mesmo motivo, a Contee também vai realizar, no dia 16, segundo dia de Conape (Conferência Nacional Popular de Educação), às 11h30, atividade sobre a regulamentação da educação privada.
A Confederação lançará ainda, com ampla divulgação, o manifesto “Derrotar Bolsonaro para reconstruir a educação!”, que será entregue ao pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Conferência.
No documento, a Contee denuncia que o avanço do capital aberto, tanto sobre o ensino superior quanto sobre a educação básica, se vale de recursos públicos, “por meio da criação de fundações, institutos e ONGs, supostamente ‘sem fins lucrativos’, que atuam junto à rede pública como se fossem ‘colaboradores’, numa nova e escamoteada forma de privatização”, denuncia a entidade.
A Confederação alerta também que a atuação danosa e desregulamentada do capital aberto no ensino brasileiro ataca a concepção de educação e põe em risco a soberania e o desenvolvimento nacionais.
MAIS – Site da Contee.