Centrais e Sindicatos realizaram quinta (4) o Dia Nacional de Mobilização por vacina pra todos, Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e medidas pró-emprego. Dirigentes estiveram em locais de trabalho e terminais de transporte coletivo, com carros de som e panfletos.
Eles seguiram os protocolos de segurança, com máscara, álcool em gel e distanciamento, a fim de evitar aglomerações e contágios.
A avaliação é de que a população aprovou. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirma: “É visível que o povo não concorda com a política do governo, que mata pessoas, trava a economia e aumenta o desemprego”.
O Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional 186, que concede por quatro meses Auxílio de R$ 250,00. A proposta segue pra Câmara dos Deputados. O sindicalismo critica o valor.
Miséria – Segundo Sérgio Nobre, presidente da CUT, o fim do Auxílio Emergencial foi um ato de crueldade de Bolsonaro, que agravou a miséria e retirou dinheiro destinado ao consumo das famílias.
“Muitos brasileiros estão passando fome. O desemprego bate recorde. Portanto, é absurdo o governo propor Auxílio de R$ 250,00 e ainda querendo tirar do couro dos Servidores. Não aceitaremos”, afirma.
Rumos – As Centrais preparam os próximos passos. Segunda (8), voltam a se reunir pra definir o calendário permanente de atividades. Carreatas, bicicletações, bandeiraços e outras ações acontecerão nos finais de semana. Toda quinta, os atos terão carros de som, panfletagem e panelaços.
O movimento sindical vê clima favorável às mobilizações. Também aumentará a pressão pra que os Deputados votem Emergencial de R$ 600,00.
Guarulhos – Roseli Lima, dirigente metalúrgica de Guarulhos, participou de atos desde as 6 da manhã. Ela conta: “O povo está apreensivo com a explosão da doença e recebeu muito bem nossa mensagem. Vamos aumentar a pressão em cima das autoridades, principalmente quanto ao governo federal”.
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