Cresce a pressão social por isolamento, vacina já e auxílio aos milhões de pobres brasileiros. As Centrais Sindicais têm sido o segmento organizado da sociedade mais engajado nessas causas.

Na manhã desta segunda, seis das maiores Centrais voltaram a se reunir para tratar desses temas. Ao final, foi produzida Nota Unitária – “Isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes. Auxílio Emergencial para resistir”.

Quarta – Para reforçar essas demandas, as Centrais vão promover quinta, 4, MOBILIZAÇÃO NACIONAL por vacinação, Auxílio e Emprego pra todos. Haverá atos presenciais nas Capitais, grandes cidades, além de forte ativismo digital.

A NOTA

CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias pra garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid-19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde.

Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.

A vacinação deve ser acelerada pra garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos pra uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade.

Reafirmamos que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção.
Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, enquanto durar a pandemia, e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.

Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica pelo governo Bolsonaro, estratégia que conduz o País para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo.

Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores;
Miguel Torres, Força Sindical;
Ricardo Patah, União Geral dos Trabalhadores;
Adilson Araújo, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil;
José Reginaldo Inácio, Nova Central Sindical de Trabalhadores;
Antônio Neto, Central dos Sindicatos Brasileiros.

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