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terça-feira, 27/05/2025

Cesta básica mais alta não deve puxar inflação

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O custo da cesta básica, em janeiro, subiu nas 16 das 17 Capitais pesquisadas pelo Dieese – Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Em Florianópolis, a cesta chegou a R$ 800,31. Depois vem São Paulo, com R$ 793,39. Nas cidades do Norte e Nordeste, cuja composição da cesta é diferente, o menor valor médio se registrou em Aracaju: R$ 528,48.

Razão – Patrícia Costa, Supervisora de Preços do Dieese, explica: “O aumento decorre de fatores climáticos que influenciaram a alta de alguns produtos in natura (obtidos diretamente de plantas ou animais para consumo)”. Mas há outros fatores. Segundo a economista, “há ainda o fator demanda externa, que acaba impactando os preços”. Ela, porém, não crê em tendência continuísta.

Entre os produtos que podem ter causado alta, a técnica aponta que “a soja muitas vezes é a vilã, pois seu preço voltou a subir nas Bolsas, o que deve ser passageiro.” A batata e outros produtos in natura também subiram.

A supervisora do Dieese acredita nas políticas governamentais ao longo do ano. “O Brasil está mudando sua política em relação ao governo anterior.” Para Patrícia, “discutir os estoques reguladores e a política nacional de abastecimento, são exemplos positivos.”

Inflação – A economista não pensa que o repique de preços eleve a inflação. “O alimento tem peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, mas creio em equilíbrio.” Ela enxerga um 2024 promissor, “exceto por algo catastrófico que mude o cenário”.

Mínimo – Em janeiro de 2024, o salário mínimo subiu 6,97%. O tempo médio necessário à compra dos produtos da cesta básica foi de 106 horas e meia. Em dezembro, a jornada ficou em 109 horas e três minutos. Em janeiro de 2023, 116 horas e 22 minutos.

MAIS – Site do Dieese.

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