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segunda-feira, 2/12/2024

Comerciários querem respostas das Americanas

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Os comerciários estão preparados pra fazer um grande ato, no Rio de Janeiro, sexta (3), em defesa dos empregos e direitos dos funcionários das Lojas Americanas. O protesto ocorrerá às 10 horas em frete à loja da Cinelândia, na Rua do Passeio, 42.

A mobilização unifica Sindicatos de diversos estados. Entre eles, como Rio, SP e Porto Alegre, responsáveis por grande parte dos empregos da rede. Além de Centrais, Confederações e Federações.

“Nossa intenção não é prejudicar o funcionamento do estabelecimento, mas exigir uma posição concreta da empresa, afinal são 44 mil trabalhadores direito e centenas de milhares na rede de fornecedores”, afirma Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciário do Rio.

Após o ato, lideranças da categoria devem se reunir com representantes da empresa. “O encontro está marcado pras 12 horas e deve ocorrer no escritório da empresa, na Avenida Rio Branco”, informa Ayer. Os sindicalistas têm mantido diálogo com o gerente de Recursos Humanos e Relações Sindicais das Americanas, Lucio Marques.

Demissões – Os sindicalistas afirmam que não há relatos de demissões de funcionários. Contudo, a empresa encerrou contratos com 50 prestadores de serviço na área de tecnologia da informação em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A rede tem 45 mil funcionários, mas o número chega 100 mil quando considerados empregos diretos e indiretos da empresa. O encerramento dos contratos pode gerar um efeito dominó.

Na manhã da quarta (1º) representantes das Centrais, Sindicatos e Federações participaram de audiência virtual com o procurador Francisco Gérson Marques de Lima, do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo Ricardo Patah, presidente dos Comerciários de SP e da UGT, o Sindicato, que já lidou com outras varejistas em situação de solvência, como Mesbla e Mappin, mantém uma posição vigilante quanto aos direitos trabalhista.

“Queremos um retorno concreto sobre como ficarão as questões ligadas aos trabalhadores, que estão preocupados, sem saber o que vai acontecer”, informa o líder comerciário.

Mais – Acesse o site dos Comerciários de SP, Rio, Porto Alegre e das Centrais.

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