A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-CTB completou 14 anos sexta (12). A entidade reafirma seus compromissos com a democracia, os direitos trabalhistas e se alinha às lutas gerais por qualidade de vida e igualdade. Para a CTB, ainda há muito a se conquistar.

O bancário baiano Adilson Araújo preside a entidade desde 2013. Para o dirigente, a conjuntura atual impõe urgências. Ele critica: “Hoje, temos um País destroçado pelo governo negacionista de Bolsonaro, que aprofundou o desemprego, as desigualdades sociais e colocou o Brasil de costas para o mundo”.

Segundo Adilson, só o engajamento unitário do movimento e das forças populares possibilitará retomar o crescimento. “A luta deve ser enérgica pra barrar o neofascismo e resgatar um projeto de desenvolvimento, com crescimento, geração de emprego e renda e inclusão social. Sem isso, a crise persistirá”, adverte.

A resistência precisa ser ampliada e o sindicalismo tem responsabilidade nesse processo. “Sem a resistência sindical por salários dignos e igualdade, o mundo seria ainda mais injusto. Insistem em asfixiar o movimento sindical, e nós resistimos aos retrocessos”, ressalta Adilson Araújo.

Novo ataque – A classe trabalhadora agora vive o temor de uma nova reforma trabalhista pretendida pelo governo. O Decreto 10.854/2021 agrava a precarização do trabalho e debilita os Sindicatos, a pretexto de simplificar, desburocratizar e modernizar a legislação trabalhista.

O cetebista denuncia: “Além de subtrair e flexibilizar direitos, acaba com a unicidade sindical e autoriza Sindicatos por empresa”. Para deter esse ataque, é preciso se elaborar a agenda da classe trabalhadora pra 2022, que poderá chegar com a nova Conclat. Adilson Araújo adianta: “O documento unitário deve ser entregue aos presidenciáveis, a fim de orientar a Nação no caminho de uma nova ordem social, econômica e política”.

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