Em nota, a Central Única dos Trabalhadores presta solidariedade à ministra e repudia a conduta de senadores que a atacaram com falas agressivas e machistas.
A NOTA:
“A Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora e Secretaria Nacional de Meio Ambiente manifestam solidariedade à Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. A Ministra sofreu ataques machistas durante sessão na Comissão de Infraestrutura do Senado, dia 27, perpetrados pelos senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Plínio Valério (PSDB-AM).
Marina Silva é referência mundial na luta ambiental, em defesa da Amazônia, dos povos indígenas e da floresta. Seu ‘lugar’ de Ministra é fruto de uma trajetória política de trabalho e liderança pública por democracia e direitos em prol da classe trabalhadora. Marina merece respeito!
Os ataques são tentativas de deslegitimação por parlamentares que representam o negacionismo, que se recusam a aceitar uma mulher negra, amazônica e ambientalista em posição de poder.
A CUT repudia esse tipo de violência. A postura dos parlamentares não afeta apenas a Ministra, mas a todas as mulheres brasileiras que cotidianamente sofrem com o machismo e lutam por uma sociedade justa e igualitária.
Repudiamos também o chamado ‘PL da Devastação’, que ameaça desmontar importantes conquistas socioambientais, abrindo caminho para o desmatamento, a grilagem e a degradação de biomas essenciais. Tais propostas são retrocesso e atendem apenas aos interesses de setores que se recusam a reconhecer a emergência climática.
Nos solidarizamos com Marina Silva e com todos os que lutam pela justiça climática, o direito das populações tradicionais e o futuro das próximas gerações.
Seguiremos vigilantes e atuantes na defesa de um Brasil mais justo e democrático.
São Paulo, 30 de maio de 2025”.




