26.6 C
São Paulo
terça-feira, 15/10/2024

Taxa de desemprego cai no País e renda sobe

Data:

Compartilhe:

Sinais evidentes de que vai bem a economia brasileira. A taxa de desemprego mantém trajetória de queda e recua pra 6,6% no trimestre finalizado em agosto, aponta o IBGE nesta sexta (27). Trata-se do menor nível de desocupação de toda a série histórica, para o período, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, coletada desde 2012.

A taxa de 6,6% é a mais baixa do levantamento para o período ao vir abaixo do resultado de 2014 (7%). Em agosto do ano anterior, o desemprego afligia 7,8% da população nacional.

O País vivencia a expansão da demanda por trabalhadores em diversos setores, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar.

Rodolfo Viana, economista do Dieese, explica o desempenho excepcional: “Resultados só foram possíveis graças a uma série de políticas postas em prática desde 2023, destaco principalmente a retomada da valorização do salário mínimo, pactuada com as Centrais Sindicais, e que impacta diretamente 59,3 milhões de brasileiros. Além disso, o movimento de queda na taxa de juros (de 13,75% em janeiro 2023 até 10,50% recentemente) contribuíram para incentivar o consumo e a tomada de crédito, dinamizando a economia, gerando mais emprego e renda.”

População ocupada – Número total de trabalhadores bate novo recorde em agosto. A queda do desemprego é acompanhada pelo aumento na quantidade de pessoas ocupadas – 102,5 milhões no mercado de trabalho. Ou seja, aumento de 2,9% (mais de 2,9 milhões de trabalhadores) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Setor privado – Com 52,9 milhões de pessoas empregadas, o segmento também renova o maior número da série iniciada em 2012. Em um ano, o setor privado incluiu 2,5 milhões de trabalhadores. Também há recorde de empregados com Carteira assinada: 38,6 milhões.

Renda – Segundo o economista do Dieese, o rendimento médio real habitual é de R$ 3.228 neste trimestre, ainda é 1,22% inferior ao verificado em 2020, quando foi de R$ 3.268. Porém, o aumento na geração de empregos pode contribuir para o crescimento de renda “Um ambiente de menor desemprego melhora o cenário para os trabalhadores buscarem outras posições que paguem mais, ou ainda pleitearem, junto aos seus Sindicatos, maiores aumentos” diz.

Comércio – Setor conta com 368 mil novos trabalhadores a mais na comparação com o trimestre anterior – maior contingente na série histórica da Pnad, com 19,5 milhões de profissionais.

Conteúdo Relacionado

Sindicalistas criticam Enel

Sem energia, sem prefeitoDois sindicalistas escrevem sobre a falta de energia elétrica em São Paulo. Eles são Miguel Torres, dirigente metalúrgico, e Chicão Anunciatto,...

Inscrições para o Sorteio das Colônias já estão abertas

Já estão abertas as inscrições para o sorteio de vagas nas colônias de férias do Sinthoresp, com opções especiais para os feriados de Natal...

Setor de calçados e a luta da Força por mais segurança no trabalho

Dirigente da Força Sindical participa de Grupo de Estudo que visa a implementação do Anexo 10 da Norma Regulamentadora nº12 que prevê mais segurança...

Centrais Sindicais defendem STF

Centrais saem em defesa do SupremoO Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de seguidos ataques por setores da extrema direita, inclusive da sua ala...

Em Brasília, Miguel atua pró-indústria nacional

Miguel Torres e outros sindicalistas centraram esforços, contatos e encontros em Brasília na semana em defesa da indústria nacional. Ele conta: “Participamos de reuniões...