Eleições municipais 2020: os desafios do movimento sindical

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Antes de mais nada, nos posicionamos firmemente em defesa da democracia brasileira.
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Cada candidato e candidata aos cargos legislativos e executivos municipais nestas eleições deve firmar um verdadeiro compromisso com o sistema democrático. Partindo desse princípio, nossa pauta se expande à defesa dos postos de trabalho, dos salários, da equidade de gênero, da promoção da igualdade racial, dos direitos sociais, a exemplo da saúde, educação e segurança, bem como pelo resgate de um sistema previdenciário digno, que não abandone trabalhadores e trabalhadoras no período de maior vulnerabilidade de suas vidas.

Precisamos resgatar um plano estratégico de valorização e defesa da produção de conteúdo local, assim como do ensino e da pesquisa, possibilitando a criação de tecnologias, empregos e renda no país. É importante que as Prefeituras desenvolvam programas municipais de geração de emprego e renda, por exemplo, com frentes de trabalho emergenciais. A defesa do meio ambiente também precisa ser priorizada, o desmatamento da floresta amazônica, inclusive, já causa uma fuga trilionária de recursos do Brasil.
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Além disso, são necessários avanços significativos na área da segurança pública, qualificando adequadamente e valorizando esses profissionais.

Compreendemos a amplitude destas reivindicações, mas todas elas começam aqui nos nossos municípios, no momento de escolha dos nossos vereadores, prefeitos, vice-prefeitos.
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As convenções partidárias para a escolha de candidatos foram encerradas em 16 de setembro e agora, em 26 de setembro, começam as campanhas políticas.

Mesmo diante de grandes desafios e sob incessante ataque do governo federal, o Movimento Sindical continuará como historicamente tem feito enfrentando esta crítica conjuntura em defesa da classe trabalhadora, bem como vislumbrando e construindo alternativas para a retomada do rumo político e econômico do país nas eleições municipais deste ano. Vale lembrar que estes representantes são parte integrante de partidos políticos de abrangência nacional e possuem também o dever de pressionar internamente deputados e governadores no melhor interesse do povo brasileiro.

Nosso papel é fazer essa discussão política, independentemente de posição partidária e candidaturas próprias. É preciso cobrar dos candidatos às eleições de 2020 um programa de governo que tenha como objetivo a recuperação econômica no pós-pandemia baseado na retomada do emprego, do crédito a juros baixos e da diminuição do spread bancário – visando frear a ação dos bancos que se aproveitam da Selic baixa para captação barata de recursos e os emprestam a juros abusivos –, bem como da reconversão industrial orientada pelas prioridades sanitárias da população.

Da mesma forma, esses candidatos precisam apresentar um compromisso com a representação popular nas disputas partidárias internas das pautas nacionais, como por exemplo, pelo fim do congelamento do gasto público com saúde e educação.

A propósito, para que possamos ter uma boa disputa nas eleições presidenciais de 2022, com propostas e agenda econômica de emprego e que defendam a classe trabalhadora, é fundamental o nosso trabalho de agora.

Diante do que estamos vivenciando, é ainda mais evidente a importância da ação local, nos municípios, para que existam mudanças efetivas. Daí a relevância das eleições municipais deste ano e de propostas que minimizem as desigualdades.

Façamos então valer o nosso voto, porque este processo eleitoral será um importante resgate da soberania do povo brasileiro, podendo se mostrar como um marco na virada contra políticas nacionais que têm levado o país a um aumento da pobreza e da desigualdade de renda.

Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical