Há vários anos, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) e a Federação Nacional da categoria defendem que Prefeituras e governos adotem de modo permanente a engenheira de manutenção.
Ante a tragédia no Rio Grande do Sul, Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato e da Federação, reforça esse pleito. Ele diz: “Quando cai uma ponte, um viaduto sofre avaria ou comportas não funcionam a contento, como agora no Rio Grande do Sul, vai se verificar que houve falta de planejamento e manutenção”.
A engenharia, ele diz, sejam os profissionais ou as empresas, está à disposição pra ajudar no Sul. “Não só agora, como pronto-socorro, mas na reconstrução de casas, estradas e vias e no planejamento de políticas futuras”, afirma Murilo, que é Engenheiro Elétrico.
SP – Na Capital, após graves problemas em pontes e viadutos, com duro impacto na mobilidade, a Prefeitura passou a adotar a engenheira de manutenção. Mas, para que isso se efetive, explica Murilo Pinheiro, “é preciso que Prefeitura e governos criem meios, como secretarias ou órgãos técnicos ligados à manutenção”.
Para o presidente dos Engenheiros, as mudanças climáticas tendem a ser cada vez mais frequentes e intensas. “Nisso tudo, a engenharia pode atuar, ajudando em todas as fases”, ele afirma. Em breve, o Sindicato realizará em sua sede, no Centro de SP, Seminário Técnico sobre mudanças climáticas.
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