Segue indefinida a campanha salarial no Ensino Superior no Estado de São Paulo, data-base em 1º de março. A negociação é coordenada pela Federação (Fepesp), que tem 25 Sindicatos integrantes.
Assembleias em todo o Estado, concluídas sexta (24) rejeitaram a contraproposta do sindicato patronal para professoras, professores e não-docentes do Ensino Superior. A decisão foi unânime em todas, que também deliberaram pela instauração do estado de greve. O índice de aprovação do estado de greve foi de 97%.
Segundo Celso Napolitano, presidente da Federação (Fepesp), a deliberação é uma forma de reafirmar as reivindicações aprovadas pela categoria, quando das assembleias de definição da pauta.
Ele reforça os itens principais reivindicados: “Reposição da inflação, mais 2% de aumento real na data-base. Também pleiteamos a definição do Piso Salarial e do regramento das disciplinas a distância em cursos presenciais”. E completa: “Essas são questões fundamentais à categoria. E a hora de avançar é agora”.
Grupos – Na prática, a campanha está travada. A Fepesp aponta a ingerência crescente dos grandes grupos mercantis da educação, cujo objetivo é o barateamento de custos, à base da precarização das condições salariais e de trabalho.
Garantias – Por força da Convenção Coletiva em vigor, as cláusulas sociais estão garantidas até fevereiro próximo. Essa garantia tira do setor patronal o que Celso Napolitano chama de “bullying negocial”. Ou seja, a ameaça dos empregadores, nas negociações, de cortar direitos da categoria. Ele finaliza: “Agora, tais bravatas não têm efeito”.
Nesta segunda (27), haveria nova rodada com o Semesp (patronal), quando a entidade seria informada pela Fepesp da instauração do estado de greve em todo o Estado.
MAIS – Fique em contato com seu Sindicato ou a Federação. Ignore as fake news e não aceite qualquer tipo de pressão.