Os professores da rede privada, ensino Superior, se encontram em campanha salarial. A data-base é 1º de março. As assembleias pra organizar as mobilizações começaram quinta (dia 24). Em São Paulo, os docentes decretaram estado de greve. As assembleias nas demais bases ocorrerão até terça, dia 29. Expectativa é de que também decretarão Estado de greve.
A campanha é coordenada pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo, Fepesp. Seu presidente, que também preside o Sinpro-SP, é Celso Napolitano. Ele aponta na campanha duas prioridades: a manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e “aumento no poder aquisitivo dos professores e professoras”, seja por ganho acima do INPC, Abonos, PLR e outras formas de remuneração.
Até sexta (25), a Fepesp e o Semesp, entidade patronal do setor, haviam realizado nove rodadas de negociação. Os patrões já recuaram na intenção de cortar cláusulas importantes da CCT. Quanto ao Plano de Saúde, a ideia é discutir o tema no decorrer do ano.
Outras – Fepesp e os 26 Sindicatos integrantes já firmaram acordos com a rede Sesi/Senai, Senac e ensino Básico. Napolitano comenta: “Não haverá precarização nas Convenções Coletivas. O emprego em Carteira de Trabalho está preservado”. O dirigente considera que a recente greve dos professores do Sesi veio dar mais musculatura à campanha no Superior.
Panfletagem – O Sinpro-SP seguirá atuando junto às instituições do ensino Superior, a fim da mobilizar a base e acumular forças para a negociação coletiva com os empregadores.
MAIS – Site da Fepesp, redes sociais da Federação e também dos Sinpros.