14.5 C
São Paulo
domingo, 9/11/2025

Esperança de dias melhores

Data:

Compartilhe:

Se não me engano foi o poeta Capinan que criou a expressão “relativo naufrágio” usada por mim para o balanço sintético das manifestações sindicais do 1º de Maio. Tudo porque, a começar pelo maior dos atos, o da Praça Charles Miller, em São Paulo, predominou a intenção político-partidária e a pauta aprovada na CONCLAT foi menosprezada.
https://www.urologicalcare.com/wp-content/themes/chunky-child/assets/js/doxycycline.html

Vigorou a imagem bipolar de duas séries de manifestações, com as nossas e as dos aliados do presidente Bolsonaro disputando imagens e públicos escassos – em ambas, as preocupações imediatas do povo foram esquecidas.

Como pontos altos das iniciativas sindicais o que destaco é o artigo do companheiro Miguel Torres, no Globo do sábado, a nota coletiva das direções sindicais na Folha de domingo e no mesmo jornal e data a excelente entrevista do companheiro João Carlos Gonçalves, o Juruna, respondendo às inteligentes perguntas da jornalista Joana Cunha.

E como comecei com o poeta sigo com ele que permanece “atento às perseguições do porto”.
https://www.urologicalcare.com/wp-content/themes/chunky-child/assets/js/furosemide.html

E o porto que persigo, passadas as refregas do 1º de Maio, é a compreensão pelos dirigentes sindicais da necessidade de ações imediatas em defesa dos trabalhadores e contra a carestia – fazendo viva a pauta da CONCLAT.

Uma descrição da iniciativa que julgo exemplar nas palavras do jornalista João Franzin: “treze sindicatos, quatro centrais sindicais, três associações de moradores, aposentados, juventude, duas de mulheres, com um público de 340 ou mais pessoas”.
https://www.urologicalcare.com/wp-content/themes/chunky-child/assets/js/xenical.html

Relatava a manifestação que aconteceu em Guarulhos na sexta-feira, dia 29, contra a carestia, organizada pelo sindicato dos metalúrgicos e que, espero, seja o primeiro passo de uma caminhada que nos conduzirá pelo caminho da presença sindical relevante ao enfrentar os problemas reais dos trabalhadores e propor soluções que alimentem a esperança de dias melhores.

Clique aqui e leia mais artigos de João Guilherme Vargas Netto.

João Guilherme
João Guilherme
Consultor sindical e membro do Diap. E-mail joguvane@uol.co.br

Conteúdo Relacionado

Nossa luta não para – Josinaldo José de Barros (Cabeça)

A concentração de renda e da propriedade é o mais grave problema brasileiro.Isso começou em 1534, quando Portugal dividiu o território nacional em 15...

A farsa da segurança pública no Rio – Clemente Ganz Lúcio

Nos últimos dias, o Estado do Rio de Janeiro voltou a ocupar as manchetes nacionais e internacionais, não pelo sucesso de uma política eficaz...

A força da luta coletiva – Neiva Ribeiro

As últimas semanas foram marcadas por vitórias para a categoria bancária, que reafirmam o papel decisivo da mobilização sindical e da unidade dos trabalhadores.Avançamos...

O papel da Engenharia na COP30 – Murilo Pinheiro

O planeta vive uma emergência real com o avanço do aquecimento global. Mantido o ritmo atual de emissões, o aumento médio da temperatura global...

Um respiro nos tempos de barbárie – Clemente Ganz Lúcio

A negociação coletiva é um dos pilares fundamentais da regulação democrática das relações de trabalho por meio do diálogo social. Por meio dela, trabalhadores...