O grande problema do brasileiro hoje, seja empregado, desempregado ou subempregado, é o aumento no custo de vida.
Alguns dados:
- Em cinco anos, o Real perdeu 30% do poder de compra.
- Dos produtos pesquisados pelo IBGE, oito em cada 10 tiveram aumento de preços.
- O botijão de gás já custa 10% do salário mínimo ou mais.
- O endividamento cresce e 77,7% das famílias brasileiras estão com dívidas a vencer.
Numa conjuntura dessas, o sindicalismo deveria estar nas ruas, praças, fábricas e terminais de transporte, conclamando a população à luta contra a carestia. Mas não está.
Também se esperaria forte pressão sobre o governo, por medidas de combate à inflação ou aumento do Auxílio Emergencial, que sequer compra uma cesta básica do Dieese.
Porém, até esta data, só um ato público de maior peso foi registrado: em Guarulhos, dia 29, com 13 Sindicatos e outras entidades, juntando mais de 300 pessoas.
O que está acontecendo com as direções sindicais?!
SP – 4 de maio de 2022. Agência Sindical