A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP se uniu ao Sindicato e representantes das Entidades filiadas para um balanço da Campanha Salarial 2023, análise política do momento e perspectivas para os próximos anos.
Estiveram presentes Raimundo Suzart, presidente da CUT/SP; Ivone Silva. Presidente do Instituto Lula e vice-presidente da CUT-SP, e Daniel Bispo Calanz, secretário-geral da CUT-SP.
Histórico – O processo da Campanha Salarial iniciou com a construção da pauta de reivindicação. Em seguida, foi aprovada pela categoria em todo Estado, passou por negociações e teve mudanças de estratégias. Resultados foram garantidos.
Entrave – Para os dirigentes, a postura das bancadas patronais foi o maior entrave das negociações. Segundo as avaliações, as bancadas apresentavam argumentos diferentes daqueles queos representantes dos trabalhadores tinham das empresas e não tratavam as negociações com seriedade. A percepção gerou mudanças da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT?SP (FEM) e Sindicatos nas estratégias de lutas por acordo.
Conquistas – As negociações foram boas para os trabalhadores. Garantiram aumento real nos salários e direitos sociais da categoria, que ficaram acima das negociações do País, segundo Dieese.
Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, vê os resultados com êxito, apesar das dificuldades. Afirma: “Tivemos em toda base o menor reajuste de salário de 5,1% ou de 1% de aumento real, reajuste de 6,14% em grande número de empresas, e vários segmentos patronais. Nessa Campanha Salarial, apesar de algumas dificuldades no fechamento das Convenções Coletivas de Trabalho, cada Sindicato e dirigente fez seu trabalho e construiu acordos. A perspectiva é que a gente garanta os direitos das trabalhadoras e trabalhadores”.
MAIS – Site da FEM/CUT