Os trabalhadores dos Correios de São Paulo rejeitaram a proposta patronal para o acordo coletivo de 2023/2024. Assembleia quinta (24) aprovou estado de greve.
A proposta da empresa é reajuste salarial de 3,18%, o equivalente a 90% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Além do reajuste acima da inflação, a categoria reivindica plano de saúde acessível e abertura de concurso público.
Segundo Elias Cesário, o Diviza, presidente do Sindicato da categoria em SP (Sintect-SP), a presença massiva dos trabalhadores mostra a disposição de luta da categoria. Ele afirma: “Se a proposta não melhorar, o Correio vai parar”.
Assembleias – Serão realizadas assembleias dos trabalhadores dos Correios estão em todo o País, sob o comando da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) e dos Sindicatos filiados.
Terça (22), os trabalhadores do Rio de Janeiro também rejeitaram a proposta da empresa e decretaram estado de greve.
Diviza explica: “A mobilização continua. Até a próxima assembleia, a empresa terá tempo suficiente para retomar as negociações com uma proposta que atenda às necessidades da categoria.”
MAIS – Site do Sintect-SP, Sintect-RJ e da Findect.