A inflação castiga a maioria dos brasileiros. Em 2021, o aumento generalizado nos preços foi o principal responsável pela queda na economia do País. Puxada pela alta do dólar, valorização mundial do petróleo e seca, a inflação medida pelo IPCA atingiu 10,74% em novembro, no acumulado de 12 meses.
Essa alta na inflação ficou muito acima do que era previsto pelo Banco Central. O órgão previa um índice próximo dos 3,30%. Com esse aumento, a classe trabalhadora se viu prejudicada com o poder de compra diminuindo, reajustes salariais sem ganho real e aumento da pobreza no Brasil.
Alimentos – Os alimentos são grandes vilões para a composição dos índices inflacionários. Entre janeiro e novembro deste ano, os preços subiram 7%, após ter disparado 14% em 2020. Dentre os alimentos que mais subiram o preço, estão o frango, a carne bovina, os ovos, açúcar, café e tomate.
Câmbio – A valorização do dólar frente ao real também teve influência nas seguidas altas nos preços de produtos como combustíveis, bens duráveis e componentes para a indústria.
Exportações se tornaram mais lucrativas e atraíram produtores que preferiram exportar alimentos do que vender para o mercado interno. Segundo André Braz, da Fundação Getúlio Vargas, isso explica por que o Brasil vive período de inflação alta e baixa atividade econômica. “A demanda aumentou fora do Paíx, fazendo com que os preços subissem por aqui também”, afirma.
Combustíveis – Os principais responsáveis pela alta na inflação neste ano foram os combustíveis. Além do aumento na gasolina, diesel e etanol, os preços influenciaram também os setores de transporte e logística.