Maia defende prorrogação do Auxílio Emergencial

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Maia se reuniu com Centrais dia 21

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem defendido a prorrogação do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 e a construção de uma política nacional que assegure renda mínima permanente.

“O importante é que se renovem os R$ 600,00 por mais dois meses e nesse período se possa construir um texto com foco e gerando uma condição melhor para os que precisam de uma renda”, disse.

A declaração se alinha ao pleito das Centrais Sindicais, que se reuniram com Maia por videoconferência, dia 21. No encontro, os  sindicalistas defenderam a extensão do benefício até dezembro, entre outras medidas, para combater os efeitos da pandemia da Covid-19.

O governo vinha resistindo a reconhecer a necessidade de estender o Auxílio mantendo o valor atual. Porém, ante o aumento da pressão, nesta terça (30), foi obrigado a fazer um recuou e admitir a prorrogação por mais dois meses do auxílio emergencial de R$ 600,00.

No entanto, o debate sobre o período de duração do benefício segue e deve incluir a discussão de uma proposta de renda mínima permanente.

Centrais – “É uma maneira de injetar dinheiro na economia e garantir que as pessoas tenham uma recursos para sobreviver, pelo menos até que passe o estado de calamidade e os efeitos da pandemia”, afirma Wagner Gomes, secretário-geral da CTB.

Segundo Alvaro Egea, secretário-geral da CSB, agora a luta será no Congresso Nacional. “Defendemos R$ 600,00 até dezembro. Esse embate agora vai ser travado com a sociedade e o Parlamento”, ele afirma.

Governo – Para pagar por mais dois meses as parcelas de R$ 600, o governo não precisa enviar nova proposta ao Congresso. A lei que criou o auxílio deu ao governo o poder de renovar o benefício, mas apenas com parcelas iguais às iniciais, aprovadas em abril.

Mais – Confira a íntegra das PROPOSTAS CENTRAIS