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sábado, 14/09/2024

Meio ambiente deve ser pauta permanente e efetiva – Murilo Pinheiro

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Neste 5 de junho, a ONU celebra dia mundial voltado ao tema, colocando em pauta combate à desertificação, mais um desafio urgente nessa seara. Preocupação geral com a preservação precisa se tornar prioridade cotidiana e estratégica.

 

Nesta quarta-feira (5/6) comemora-se mais um Dia Mundial do Meio Ambiente, data implementada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, a partir da Conferência de Estocolmo, na Suécia. A edição de 2024, sediada na Arábia Saudita, abordará o combate à desertificação e a restauração de terras degradadas.

Conforme informações do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o tema remete à resolução de 2019, que declarou o período entre 2021 e 2030 a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas. Reforça, ainda, os compromissos assumidos na COP-16, a Convenção do Clima realizada em 2010, quando os países haviam se comprometido a restaurar 1 bilhão de hectares de terra.

O objetivo da iniciativa neste ano, segundo divulgação do programa da ONU, é que o esforço contribua “com o fomento para a ação climática, reunindo apoio para o trabalho vital de restauração de ecossistemas”.

Esse é mais um desafio ambiental que precisa ser enfrentado com seriedade e se soma ao conjunto de tarefas que países, corporações e indivíduos devem cumprir para preservar as condições de vida humana no planeta.

A crise climática, assunto que no Brasil ganhou as manchetes de forma trágica com os temporais e alagamentos no Rio Grande do Sul, é já há tempos realidade irrefutável e atualmente urgência a ser tratada como prioridade. Como aponta o professor Marcos Buckeridge em entrevista ao Jornal do Engenheiro, “o meio ambiente hoje faz parte de qualquer decisão, de qualquer política pública, de qualquer coisa que nós fizermos”.

Não há escapatória quanto a isso, e o quanto antes houver essa conscientização menos sofrimento será infligido sobre as populações do mundo, especialmente as mais vulneráveis. Também não há mais espaço para negacionismo ou negligência sobre o assunto. Ou agimos coletivamente com compromisso e competência já ou corremos o risco real de não ter um futuro viável.

A engenharia nacional e seus profissionais têm muito a contribuir nessa missão que, também como destaca o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), exigirá conhecimento científico e inovação tecnológica para que saídas assertivas sejam encontradas. Cabe, portanto, a gestores e legisladores – além de cumprir corretamente sua obrigação com o interesse público – dar protagonismo ao saber para que as melhores soluções em nível local e nacional possam se estabelecer.

Não há tempo a perder. É hora de atuarmos para o bem de todos.

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente

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