Espera-se para 8 de novembro a divulgação do INPC referente a outubro. O índice deve dar parâmetro mais concreto às negociações metalúrgicas. Data-base da categoria é 1º de novembro.
Os metalúrgicos ligados à Federação estadual e Força Sindical somam cerca de 600 mil. Sindicatos maiores, como os de São Paulo, Osasco, Jundiaí e de Guarulhos, entre outros, têm mobilizado nas empresas.
Até o momento, houve reuniões preliminares, com grupos como Sindimaq, Sindipeças, setores de forjaria, parafusos e outros. Segundo Miguel Torres, presidente do Sindicato de SP e Mogi, e também da Força Sindical, a questão do índice começa agora a ser tratada.
“Em São Paulo, estamos fazendo 30 assembleias diárias, em todos os setores, incluindo a base de Mogi das Cruzes. Isso independe do tamanho da empresa”, conta Miguel. A maior curiosidade do trabalhador, diz, é quanto ao índice do reajuste. O dirigente completa: “Não digo que a base está apática. Mas, por enquanto, não se nota uma postura mais engajada nas fábricas”.
CUT – Os trabalhadores ligados à FEM-CUT firmaram acordo coletivo a partir de setembro. Categoria obteve reposição pelo INPC mais 1,2%. Um leve repique na inflação de setembro e outubro pode garantir um reajuste maior aos metalúrgicos da Força. Porém, em termos reais, a probabilidade é que os acordos se igualem.
Sociais – A pauta unitária da Federação/Força reivindica avanços na Convenção, como igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função. Mas a constitucionalidade da Lei criada por Lula está sub judice no STF, por iniciativa de entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria.
MAIS – Sites Metalúrgicos de SP; Guarulhos e Osasco.